Entrevistas

Participaram: Letícia Cristhina e Janaína do Carmo. Fotos: Disponibilizada pelo orkut.

Hoje fizemos a nossa primeira entrevista, com o grupo Rock Street Crew. Com dois anos de muito esforço e dedicação o grande objetivo é mostrar o seu talento não só para o Brasil, e sim ao mundo. Nesta entrevista exclusiva para o Talento, dom e fama, B. boys falam de suas lutas e algumas conquistas...

Letícia Cristhina - Fale um pouco sobre a trajetória do grupo?
B.boy Helrison - O grupo começou com muita dificuldade, foi criado em março de 2009 por Rafael Alves, Náthia de Sá, Helrisom Pereira, Antonio Beserra e Alexandro Cavalcante. Nathia saiu, devido as dificuldades de conciliar os estudos com o grupo.

Letícia Cristhina - Vocês fazem aula de dança?
B.boy Júnior - Quando tem, fazemos sim!

Letícia Cristhina - Há alguma coisa que vocês aprenderam nas competições?
B.boy Helrison - Sim, aprendemos muitas coisas, como por exemplo, o modo como dançávamos, chamamos de dança suja.

Letícia Cristhina - Qual foi a apresentação mais importante para o grupo?
B.boy Júnior - Concurso Atitude Cidadã.

Letícia Cristhina - Por quê?
B.boy Júnior - Porque foi a primeira vez que participamos de um concurso. Todas as escolas do DF estavam participando e nós estávamos representando o CED 03, onde ganhamos em primeiro lugar.

Letícia Cristhina - Existe preconceito?
B.boy Helrison - Vixi! O preconceito é grande. O modo como nos vestimos, os piercing, enfim. O preconceito era maior no início, hoje está mais amenizado, mais ainda existe.

Letícia Cristhina - E como vocês lidam com isso?
B.boy Helrison - Não ligamos pro que os outros dizem. Fazemos o que gostamos.

Letícia Cristhina - Tem alguma ajuda financeira?
B.boy Helrison - Na maioria das vezes a ajuda é por nossa conta. Às vezes rola um patrocínio, mas o esforço vem do grupo mesmo.

Letícia Cristhina - O que falta em Brazlândia, em termos de cultura?
B.boy Júnior - Falta espaço. E isso é importante para o grupo. Nossas competições, por exemplo, mostramos nossa dança, e depois a amizade rola. Risos.

Letícia Cristhina - Qual é o maior incentivo que vocês tiveram?
B.boy Júnior - O maior incentivo foi o próprio grupo mesmo. Pensamos: "Vamos fazer a nossa história!" Risos.

... Já estão fazendo!


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Entrevista com Álex Marques, aluno do 2° ano "E" do Centro de Ensino Médio 01 . 

Como foi que você adentrou no ramo da música? 
Álex - Eu sempre gostei de música, minha família toda é envolvida na música, eu respiro música, eu vivo música!

O que influenciou você a entrar no caminho da arte?
Álex- Eu sempre tive vontade mas não tinha muita vocação com isso, comecei a treinar e perceber que era isso que eu queria de verdade, então mergulhei de cabeça.

Quais a(s) maiore(s) dificuldades encontradas no decorrer de sua vida artística?
Álex- Preconceito por ser novo e sempre tem alguém tentando me derrubar mas isso me dá forças para prosseguir e provar a todas essas pessoas que eu sou capaz de muito mais.

Qual foi a melhor oportunidade que você já teve para mostrar seu(s) talento(s)?
Álex- Várias oportunidades, vários festivais, apresentações na escola, mais a maior foi a apresentação na Festa do Morango.

Quem te influenciou à adentrar no mundo artístico? 
 Álex- Hum... influencias, ahh. Uma artista que deve ser reconhecida mais, que eu valorizo e admiro é cantora           Madona que foi para Nova York com 36 dólares no bolso e conseguir fazer sucesso.

Você acha que tem apoio para prosseguir e conquistar um lugar no meio artístico?
Álex- Não muito, minha família não me incentiva, minha família é totalmente contra mas mesmo assim eu escolhi esse caminho para essa vida, apesar disso eu tenho o apoio dos meus amigos que sempre estão ao meu lado.

O que você acha que poderia ser feito para melhorar e/ou ajudar as pessoas a conseguirem realizar seus sonhos?
Álex- Não desistir das suas concepções, as críticas podem ser construtivas e nem Jesus conseguiu agradar todo mundo, então não se pode desistir só porque alguém não goste do seu trabalho.

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Entrevista com a banda Chronus.  



     Fale um pouco sobre a trajetória da banda?

No começo a banda se chamava loki's, e foi criada a um ano e meio em maio de 2010 pelo Paulo e um colega dele. Com a seguinte formação: Vocal: Filipp; Violão: Pedro; Guitarra: Luis ; Teclado: Paulo. Com o tempo por motivos pessoais o vocal saiu e a banda passou a se chamar Chronus com nova formaçao e 2 novos integrantes: Baixo: Paulo; Bateria: Guilherme; Guitarra: Luiz e Pedro e o novo vocal  Igor. E apartir daí estivemos sempre unidos e pronto para qualquer desafio.

         Qual é a maior inspiração que vocês tiveram?
Em geral agente se inspira  em todos os estilos do rock não tendo  uma banda em particular como inspiraçao, mas sim todo o conjunto do Rock e tocamos nao só por imagem mais sim por prazer da banda em tocar músicas.

      Qual a maior dificuldade encontrada para mostrar o trabalho de vocês?
Na música hoje em dia é muito dificil conseguir qualquer tipo de eventos principalmente no estilo rock por causa das músicas da moda fechando assim  as portas para outros estilos, dificultando oportunidade de apresentações.

        Quando que vocês perceberam que tinha o talento para a música?
Desde de criança tivemos vontade de aprender a tocar pois isso é um assunto que sempre nos interessou muito, na primeira oportunidade que tivemos começamos a aprender a tocar, e desde então não paramos porque a música já faz parte de nós.

      Qual foi a apresentação mais importante para o grupo?
Ainda não tivemos muitas oportunidades de nos apresentar, mas de todas uma que nos marcou muito foi a apresentação que nos fizemos em ceilândia na escola Cef 31, porque apesar de todas as dificuldades que tivemos que enfrentar para conseguir chegar lá, foi sem dúvida uma das melhores apresentações que já fizemos. E uma outra grande oportunidade que teremos para mostrar nosso trabalho é na Quadrativa, que esperamos fazer uma excelente apresentação sem deixar a desejar.

       Qual o maior sonho que voces querem realizar juntos?
Um grande sonho que temos é sermos valorizados pelo nosso trabalho e conseguir nosso lugar no mundo, não somente pela música, mas também sermos valorizados pelas pessoas que somos.